Postagem extraordinária: Dica de ouro para a Bienal do Livro

Eu sei que hoje é dia de resenha, não me crucifiquem. Acontece que ocasiões especiais pedem postagens especiais e eu finalmente vou trazer para vocês um post que já está escrito há algum tempo sobre como comprar livros na Bienal. Interessados?

Na verdade, esse texto estava planejado para sair ontem, mas eu acabei ficando muito ocupada em finalizar nosso novo visual (por falar nisso, curtiram?) e as coisas saíram de controle. Apesar disso, como o grande evento começou hoje, a comemoração ainda está de pé!

Aproveito para informar aos navegantes que estarei por lá no dia 31/08 (próximo sábado), das 10h às 18h. Meus ingressos já estão compradíssimos e eu aproveitei o dia hoje para colocar os últimos preparativos em ordem. Fiquem atentos: estarei com um estoque de marcadores de página do blog feito especialmente para vocês. Quer um? É fácil: me ache por lá. Estarei perambulando com uma camisa de alta costura do blog, então não deve ser tão difícil. Garanto que nossos marcadores ficaram uma fofura (e combinam com nosso novo layout!).

Agora, vamos ao que interessa?



Não consigo lembrar a primeira vez que fui na Bienal – parece que foi quando eu nasci. Fazendo as contas, estimo que tenha sido a de 2003 ou 2005, quando eu voltei a morar no Rio e eu e a mamãe criamos nossa tradição.

Desde essa época, toda Bienal do Rio nós elegemos um dia, chegamos no Riocentro de manhã (o mais cedo possível), e andamos todos os pavilhões, entrando em quase todos os stands, comprando e pegando marcadores de páginas grátis, e só paramos para almoçar. Saímos de lá apenas no fim da tarde, ou quando acabarem os stands. Não tem sensação mais mágica do que essa.

Nesse tempo de experiência, eu desenvolvi um pequeno know how nesse evento lindo, que resolvi dividir com vocês aqui, hoje.

Não vou me alongar muito, minha dica de hoje é uma só: não faça planos. Essa é uma dica de ouro para quem quer sair satisfeito de uma Bienal. Não quer dizer que você deve sair feito um peru doido andando em círculos; só que não adianta você chegar lá com uma lista pronta e imutável do que quer comprar.

Muita gente todos os anos (ou biênios, melhor dizendo), sai de lá extremamente frustrada e reclamando que os livros custam a mesma coisa que aqui fora. E custam mesmo. Ouso de dizer que às vezes custam mais (por exemplo, vi a coleção das “Brumas de Avalon” por R$ 120,00 lá – comprei no Submarino por R$ 40,00).

E é aí que entra a importância da minha regra, porque depois dessa informação creio que muita gente desanimou aí do outro lado. Mas não se aflijam, vale a pena ir à Bienal, sim.

Entrando nos stands você encontra bastante promoções. Na maioria das vezes não será o livro que você quer – daí a importância de não fazer planos – mas são livros bons (mesmo que você nunca tenho ouvido falar neles) e algumas vezes com preços muito bons.

Além da óbvia vantagem da economia, acho muito legal sair de lá com obras que você não esperava comprar, ou às vezes nem conhecia. É uma espécie de aventura. Só não vale sair comprando qualquer coisa que não faz o seu estilo só porque está barato.

Mantendo isso em mente, vão lá e divirtam-se, porque esse troço é bom demais!

Um comentário:

  1. Eu provavelmente pegaria zilhões de livros de R$2,00 só por causa do preço, e depois pensaria: "hmmm, ok, vou levar só o que eu realmente quero". Senão não compensa, né? Realmente.

    Gostei das dicas. Vou guardar pra próxima Bienal, pois esse ano nnao consegui ir :(

    Beijo!

    ResponderExcluir