[Resenha] Lonely Hearts Club, de Elizabeth Eulberg


- Ficha técnica
Título original: Lonely Hearts Club
País de origem: EUA
Autor(a): Elizabeth Eulberg
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Número de páginas: 238 



Sinopse
Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?



Eu sei que estou um pouco atrasada nesse livro, mas finalmente tive a oportunidade de ler a história sobre  a qual tanta gente estava falando um tempinho atrás. Já sabia por alto do que se tratava, e achei interessante o envolvimento dos Beatles e todo o esquema com os trechos das músicas, mas precisava ler para poder me pronunciar também.

A capa do livro é uma graça à parte. É praticamente um prenúncio da essência do livro. Leve e agradável. A diagramação como um todo é boa e bem delicadinha. Além de capítulos, o livro é dividido em partes, e cada parte tem no começo um trecho de uma música da banda para ilustrar o que está por vir.

Achei a história também um amorzinho. É algo com que qualquer menina que já tenha passado ou esteja passando pela adolescência pode se relacionar. Porque, sejamos francas (mas não tão extremistas quanto Penny Lane), não é exatamente difícil encontrar um garoto idiota por aí. Porém, logo no começo da história, isso deixa de ser o foco principal. O livro trata, acima de tudo, de amizade.

O povo adora falar que mulher é classe desunida. E às vezes é verdade mesmo. Em geral nós temos o instinto de "família" que acaba nos deixando um pouco cegas pro mundo ao nosso redor quando estamos em um relacionamento. O livro faz uma análise desse aspecto, principalmente através da Diane (minha personagem favorita desde o começo), e traz uma visão otimista de que as coisas podem ser diferentes. Tudo é conciliável.

Os personagens, como um todo, são bons. Adolescentes típicos, cada um com suas particularidades. São divertidos, mas ligeiramente complexos, para dar um toque de realismo. Penny Lane, como toda  boa protagonista, consegue beirar o irritante de vez em quando, felizmente não o suficiente para me tirar do sério. Mas as amigas compensam, sem dúvidas.

Foi decididamente um livro que deu gostinho de quero mais.


Um comentário:

  1. Ola!

    Nossa, esse livro parece ser bem bacana.
    Estou mais atrasada que você e não li ate hoje! Haha.
    A capa realmente ficou leve e divertida!

    Beijosss

    Lana
    Hunters Culture

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