A falta de sorrisos em Orgulho e Preconceito

Pois é, inconstante eu. Estava reorganizando nosso calendário editorial com as novas colunas e finalmente me dei conta que duas postagens semanais simplesmente não darão conta. Resolvi, então, arriscar um mínimo de três aparições por semana  (segunda, quarta e sexta) e transferir nosso acompanhamento TVCP para o último sábado de cada mês, deixando nosso cronograma mais organizado. Além disso, postagens extraordinárias (notícias, tags, memes, posts enviados pelos leitores) ocorrerão eventualmente, fora dos dias regulares. Happy? Vamos ao que interessa, então.


Para quem ainda não sabe, Jane Austen é minha escritora do coração e Orgulho e Preconceito é meu livro favorito da vida. Achei justo, então, estrear mais uma nova coluna com a adaptação desse clássico para as telas (versão de 2005, com a Keira Knightley), que está lindo e maravilhoso na minha estante de DVDs.

Pois é, eu gosto do filme, não importa quantos problemas ele tenha. Para mim é simplesmente impossível não gostar de qualquer coisa que conte uma história tão linda. Com uma mocinha tão a frente do seu tempo como a Lizzy (ainda que a Keira Knightley não faça jus à imagem da minha cabeça) e um mocinho tão... tão quanto o Mr. Darcy. Pois é, sou fan girl.

Obviamente, o filme é extremamente mais corrido e superficial do que o livro, mas não dá para se esperar o contrário. Apesar disso, eu tenho a impressão de que todas as partes importantes realmente estão presentes, e não consigo ficar imune à cena na chuva em que o Mr. Darcy se declara para a Elizabeth, apesar de o contexto estar alterado em relação ao livro. Acho que ficou visualmente adequado para um filme.

Falando um pouco mais do filme propriamente dito, não sei o que aconteceu com os atores. Na minha parca experiência, todo o elenco é no mínimo decente - mas ainda assim as atuações são sofríveis. E essa conclusão só se fortalece cada vez que assisto (e já foram muitas).

Já a fotografia e os figurinos são bem bonitos.

Um personagem que definitivamente me decepcionou foi o Sr. Bennet. No livro ele passa a impressão de ser simplesmente um homem omisso; no filme eu achei ele realmente fraco (como pessoa). Da Sra. Bennet eu não esperava nada diferente.


Finalmente, o ponto que mais me doeu foi a escassez de “sorrisos do Mr. Darcy”, porque esse é uma marca tão característica dele – a única que entrega seus sentimentos desde o começo – e a parte que faz meu coração ridículo e sentimental derreter que nem neve no verão do Rio de Janeiro. Quando ele sorri, a vida é mais bela; então é realmente uma pena que ele não sorria muito no filme.

Ainda assim, apesar de todos os pontos “positivos” e “negativos” que eu apontei acima, acho que eu considero essa adaptação boa por um único e crucial motivo: ele me passa a mesma sensação deliciosa que eu sinto lendo o livro. Não é à toa que eu amo os dois.



4 comentários:

  1. Realmente, não saberia dizer quantas vezes vi o Sr. Darcy sorrir no filme rs. Mas que ele é lindo e tudo de maravilhoso, isso ele é *-*

    Bjs,
    Kel
    www.itcultura.com.br

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    1. Nossa, Kel, lindo MESMO, né? Mas também se não fosse, não seria o nosso Mr. Darcy. Se bem que o Colin Firth nem é aquela belezura e eu curti de qualquer forma.

      Beijos.

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  2. Paloma, livro lindo, história linda, tudo perfeito! Não tem como não amar. Realmente o Darcy sorri pouco, mas mesmo assim tem seu charme...


    Abraços, Isabela.
    www.universodosleitores.com

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    1. Não é, Isabela? Não consigo conceber que alguém não goste dessa história. Não é à toa que Jane é minha ídola e que eu tenha lido O&P 6 vezes!

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