[Resenha] Não sou este tipo de garota, de Siobhan Vivian


- Ficha técnica
Título original: Not That Kind of Girl
País de origem: EUA
Autor(a): Siobhan Vivian
Editora: Novo Conceito Jovem
Ano: 2011
Número de páginas: 248

Sinopse
Perversa ou inofensiva? Confiável ou hipócrita? Controlada ou insensata? A vida é sobre suas decisões e escolhas, e Natalie Sterling se orgulha de sempre fazer as melhores. Ela ignora os caras populares e babacas da escola, sempre ganha medalhas de honra e está prestes a ser a primeira estudante jovem a ser presidente do conselho estudantil em anos. Se apenas todas as outras garotas fossem tão sensíveis e fortes. Como o grupo de novatas que querem ser brinquedos dos jogadores de futebol. Ou sua melhor amiga, que tomou uma decisão idiota que quase arruinou sua vida. Mas ser sensível e forte não é fácil. Não quando uma brincadeira quase a faz ser expulsa. Não quando seus conselhos dóem mais do que ajudam. Não quando um cara que ela já deu um fora se torna o cara que ela não consegue parar de pensar. A linha entre o certo e o errado foi distorcida, e cruzá-la poderá resultar em um desastre… ou se tornar a melhor escolha que ela já imaginou fazer.




Eu nunca estive muito empolgada para ler esse livro. Comprei na Bienal, enquanto esperava na fila pelos autógrafos da Emily Giffin, porque tinha lido alguns bons comentários e provavelmente estava de bom humor (óbvio, eu estava na Bienal!). Acabei lendo ele logo, porque calhou de estar no humor certo.

Tenho que dizer que a Natalie, a personagem principal, me irritou bastante. Em parte porque ela me lembrou de mim mesma em algumas situações, e em parte porque ela é chata mesmo. Mas faz parte, se ela não fosse assim, o livro não existiria, afinal de contas, ele conta a história de como uma pessoa que acha que faz sempre tudo certo, consegue fazer tudo errado na maior parte do tempo.

Mas nem todas as personagens do livro são tão irritantes assim. Gostei muito da Autunm, a melhor amiga, que me lembrou bastante uma das minhas melhores amigas; e também gostei da Spencer, apesar de o meu lado Natalie ter vontade de segurá-la pelos ombros e sacudi-la em alguns momentos. Connor Hughes, o boy magia da história, também é uma surpresa positiva.

A história do livro em si não tem nada demais. Ela não é super criativa, ou super surpreendente (cacofonia, alou?). Na verdade, acho que cada palavra do livro já é esperada. Mas ele é bem escrito e tem uma narrativa agradável e rápida, sem aqueles obstáculos chatos que fazem você empacar aqui e ali. Gostei dele, assim como gosto daquelas comédias românticas daquelas que são pura água com açúcar (e eu realmente gosto delas), sem esforço. A diagramação também é exemplar, muito caprichosa. Só não daria a ele o título de "melhor livro do ano" (para quem não entendeu, vide a capa).

Nenhum comentário:

Postar um comentário