[Resenha] Razão e Sensibilidade, de Jane Austen

Todo o cuidado agora é pouco, porque vou falar da minha escritora favorita. Ouçam com muita atenção! Com Orgulho e Preconceito foi mágica instantânea, peguei para ler e bum. Depois disso já reli, pelo menos, umas quatro vezes. Com Razão e Sensibilidade a coisa começou um pouco diferente. A primeira vez que peguei para ler acabei parando ainda no comecinho. Sem explicação, só parei. Felizmente, depois retomei minha leitura, e não me arrependo.

- Ficha técnica

Título original: Sense and Sensibility

País de origem: Reino Unido

Autor(a): Jane Austen

Editora: Landmark (edição bilíngue)

Ano: 1811

Número de páginas: 400

O livro conta a vida da família Dashwood (a mãe e suas três filhas) depois que o pai morre sem quase nada para deixar para elas. O foco principal é nas duas filhas mais velhas da família.

Elinor é a mais velha, com dezenove anos, e é praticamente a "voz do bom senso" na família. Ou seja, ela é a razão que vem para contrabalançar a sensibilidade em excesso da irmã (e também da mãe) que vem logo em seguida, Mariane, de 17 anos.

Como todas as estórias da Jane, essa também retrata a vida no campo na Inglaterra do começo do século XIX. Como a propriedade em que viviam fica para John, filho do primeiro casamento do Sr. Dashwood, as mulheres acabam alugando uma pequena casa oferecida por um primo da Sra. Dashwood que fica bem longe dalí. Elinor é então obrigada a deixar para trás sua paixão secreta, Edward Ferrars, cunhado de seu irmão.

Já em Norland Park, o novo lar da família, Mariane conhece Willoughby. Ele é jovem, educado e carinhoso. Parece apaixonado. E a menina, com uma grande contribuição de sua disposição emotiva, cai loucamente de amores por ele. Do outro lado fica Coronel Brandon, um homem solteiro de 35 anos (o que na época era bem velho), que também ama Mariane, mas tem um gênio completamente oposto ao dela.

É basicamente dentro desse quadro que se desenvolve toda a estória. Mas ela está muito longe de ser vazia. É cheia de idas e vindas, e viradas inesperadas. Realmente surpreendente em algumas partes. É definitivamente maravilhoso, mas - se Jane me permite - se eu tivesse escrito o livro, meu final seria diferente. Talvez por isso ela seja a escritora famosa e eu a menininha metida a crítica literária.

Ele no Skoob.